Em resposta a um pedido de
esclarecimento de um parlamentar, o ministério informou que um centro monitoração com
base em Uppsala, na Suécia, havia registrado a morte de 616 pessoas, após o uso do
Viagra. O porta-voz da Pfizer
em Nova York, Jeoff Cook, disse à Reuters que o remédio é seguro e efetivo quando
consumido segundo a prescrição médica.
"Testes clínicos bem controlados demonstraram
não haver diferença para ataques cardíacos entre pacientes tratados com Viagra e outros
que tiveram placebo", disse o porta-voz.
O Instituto Germânico para Produtos Médicos e
Farmacêuticos registrou 77 mortes na União Européia e 30 na Alemanha, de acordo ainda
com o comunicado do Ministério da Saúde em Berlim.
Experiência
alem
Uma porta-voz do ministério disse poder comentar
apenas os casos ocorridos na Alemanha, nos quais problemas de saúde dos pacientes
envolvidos, mais que o uso de Viagra, pareciam responsáveis pelas mortes.
"Em 30 casos na Alemanha, os pacientes morreram
em algum momento após ingerirem Viagra em geral como decorrência de complicações
cardíacas ou circulatórias", disse ela.
"Não se pode afirmar que essas pessoas
morreram porque tomaram Viagra".
"Essas pessoas tinha histórico de problemas
cardíacos e circulatórios e o remédio (Viagra) provavelmente não era
recomendável", acrescentou.
Há muitas informações sobre ataques cardíacos
entre homens que tomam Viagra, embora um estudo entre 5.600 consumidores desse remédio na
Inglaterra no início do ano tenha mostrado que o medicamento não aumenta o risco de
enfermidades cardíacas nos homens. "Muitos paciente que tomam Viagra têm doenças
cardiovasculares, tal como hipertensão, e a disfunção erétil é um sintoma desses
problemas", disse ainda Cook. "Assim, também estão no grupo de risco de
ataques cardíacos".
Viagra foi lançado nos Estados Unidos em 1998 com
enorme êxito e representou uma receita de mais de um bilhão de dólares para o
laboratório no ano passado. Segundo Cook, 15 milhões de homens já tomaram Viagra desde
seu lançamento.
Fonte: CNN |