Ele explicou que, caso a
mulher faça reposição hormonal e tenha um princípio, que seja, de câncer, o tumor
progredirá rapidamente, com riscos reais de irreversibilidade. Afastada a possibilidade de câncer, a reposição é recomendada quando os
ovários não estão mais produzindo os hormônios suficientemente.
A queda de produção hormonal ovariana antecede a
menopausa, que como explicou Lacoreta, é quando ocorre a última menstruação.
"O período que precede e o que prossegue à
menopausa é o climatério, quando a maioria das mulheres sofre com sintomas físicos e
psicológicos", afirmou.
De acordo com ele, diante o fato de que a
expectativa de vida vem aumentando nos últimos anos, e que os ovários normalmente param
de produzir hormônios em torno dos 48 anos de vida da mulher, é cada vez mais freqüente
a reposição hormonal.
Além dos sintomas físicos decorrentes da baixa
produção hormonal, como insônia, ressecamento da pele, calor excessivo e maior risco de
infartes a mulher com deficiência de hormônios sofre com depressão, desânimo e
tristeza.
"A mulher que necessita de reposição hormonal
e não a faz terá uma queda na qualidade de vida" alertou.
E ainda aconselhou: "A reposição hormonal,
quando necessária e sem possibilidade de riscos é importante, mas não é tudo. Para uma
vida saudável é preciso também disposição para o lazer, para a profissão, o lar, os
esportes, o prazer de viver".
Fonte: CNN |