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Anvisa acusa os três maiores laboratórios do Brasil de vender remédios irregulares
  

Uma investigação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária concluiu que 45 por cento dos medicamentos vendidos por três dos maiores laboratórios do Brasil são irregulares, por apresentarem composição diferente da autorizada pelo órgão governamental.
As acusações da Anvisa incriminam os laboratórios Aché, Novartis e Merck.

As discrepâncias em relação às normas da Anvisa chegam ao ponto de remédios indicados para o tratamento de câncer na tireóide serem vendidos como emagrecedor. É o caso do Triac, fabricado nos Estados Unidos.

"A venda deve ser suspensa em breve", determinou a Anvisa, de acordo com a France Presse.

Já o anticoncepcional Femina estava sendo comercializado com prazo de validade de 36 meses, quando a autorização permitia apenas 24 meses. Outro problema com o mesmo medicamento: a importação, junto a um laboratório húngaro, era feita sem qualquer inspeção.

Os laboratórios fizeram poucos comentários sobre os resultados da investigação, alegando não terem sido oficialmente notificados pela Anvisa.

O Merck afirmou que, durante as investigações, já havia solicitado o cancelamento do registro de determinados produtos ou fórmulas de apresentação de medicamentos que já não estavam sendo comercializados.

Já o diretor-geral do Aché, José Eduardo Bandeira de Mello, considerou que as discrepâncias são de "menor importância" e não afetam a qualidade dos remédios.

(Com informações da France Presse)

Fonte: CNN

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