para a família.
"Descobrimos que os pacientes valorizam de fato a presença de familiares,"
disse Dezra Eichhorn, especialista em enfermagem de traumas. "É realmente positivo
para eles. Sentem-se confortados, com apoio, e não sós. É muito significativo para os
pacientes ter a família lá."
Mas nem todo mundo aprova a presença da família. Dr.
Stephen Epstein, do American College of Emergency Physicians, enfatiza a importância da
comunicação com os familiares, mas disse que não têm de estar na sala.
"Acho que durante a ressuscitação, em particular,
precisamos ter cuidado e permitir que a equipe cuide do paciente," explicou.
"Pode ser uma distração. Você pode ter de enfrentar a situação de que algum
familiar que pensa estar OK e acaba passando mal."
Alguns médicos se preocupam com a responsabilidade, quando
membros da família presenciam tudo, temendo que possam acusar alguém se o paciente não
sobreviver.
Mas Eichhorn disse acreditar que os benefícios se
sobrepõem aos riscos. "É uma das intervenções mais poderosas que podemos oferecer
como responsáveis pelos cuidados médicos porque estamos dando ao paciente algo
significativo para eles quando não há nada mais que as máquinas possam fazer,"
disse Eichhorn.
Fonte: CNN |