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Orgasmo em mulher com disfunções sexuais poderá ser provocado com controle remoto
   

Um implante médico poderá ajudar as mulheres com disfunções sexuais a terem orgasmo com o simples ato de apertar um botão. O estudo está publicado na revista britânica New Scientist.
Para o funcionamento do aparelho eletrônico de orgasmo, o médico deve
implantar eletrodos na espinha e um pequeno gerador de sinal na pele sob as nádegas. A paciente, então, controla a sensação com um controle remoto.
Dr. Stuart Meloy, médico do Piedmont Anesthesia and Pain Consultants em Winston-Salem, na Carolina do Norte, está procurando uma paciente para testar o aparelho que, segundo acredita, poderá ajudar as mulheres com disfunção sexual a voltarem a ter uma vida sexual normal.
A idéia do aparelho surgiu quando Meloy estava implantando eletrodos na espinha de uma paciente, usando os pulsos elétricos para modificar os sinais de dor passados através dos nervos.
Neste tipo de operação, a paciente permanece consciente de modo a poder ajudar o cirurgião a colocar os eletrodos nos melhores pontos para o alívio da dor crônica. Quando Meloy errou um ponto, a paciente se manifestou. "Perguntei-lhe o que era e ela respondeu: 'Você tem de ensinar meu marido a fazer isso'", disse, acrescentando que relatos de casos semelhantes o convenceram que o fenômeno poderia ser reproduzido. "A questão que está na minha cabeça é quem determinará o número de vezes e por quanto tempo deve ser usado," afirmou.
Os testes clínicos poderão ser iniciados ainda este ano, mas Meloy adianta que não será uma solução barata. O preço do aparelho deve ficar em cerca de 15.000 dólares, sem incluir o custo da cirurgia. Mas para as mulheres que sofrem a disfunção por uma série de fatores, os benefícios podem ser incalculáveis.
Mulheres com paralisia, esclerose muscular ou as que tomam drogas inibidoras do apetite sexual poderão beneficiar-se muito, assim como as que têm problemas psicosexuais, disse Steve Sloan, terapeuta em Atlanta.
Julia Cole, outra terapeuta, disse acreditar que algumas mulheres deveriam tentar o aparelho se considerarem seu problema suficientemente grave.
"Vejo isso do mesmo modo como o Viagra," disse. "Pode ajudar algumas pessoas, mas devem tratar também das causas internas do problema,".

Fonte: CNN

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