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Médicos de Illinois dizem
que o uso de robô em
operações cardíacas diminui complicações e custos

CHICAGO, Illinois -- Médicos norte-americanos relataram o sucesso de cirurgias com uso de robô computorizado e um método comumente adotado em operações de vesícula, ombros e joelhos,
menos invasivo e de menor custo que as operações de peito aberto, indicadas para certos tipos de cardiopatia.
Cirurgiões de escola de medicina da East Carolina University, em Greenville, na Carolina do Norte, anunciaram ter realizado operações na válvula mitral do coração através de uma pequena incisão no peito, com a ajuda de um aparelho robótico conectado a um computador e equipado com miniinstrumentos.
"Essa tecnologia é útil porque é muito precisa," afirmou Wiley Nifong, professor-assistente, durante o congresso anual do American College of Surgeons. "A parte computorizada do sistema elimina qualquer tremor, de modo que o cirurgião pode fazer movimentos precisos," noticiou a agência AP.
Os especialistas disseram que o método já utilizado em diversas operações abdominais. Embora pouco invasivo, com um corte de 2,5 centímetros, não foi bem aceito nas cirurgias cardíacas em geral porque tais procedimentos são complexos e algumas estruturas do coração, como as coronárias, são muito pequenas.
"Com o robô, pode-se guiar uma pequena câmara no ventrículo esquerdo do coração e ver e reparar o sistema subvalvular, que inclui todos os músculos e ligamentos que sustentam a válvula," disse Nifong.
"Podemos realizar operações muito complexas na válvula mitral e reparar de 75 por cento a 80 por cento das válvulas que anteriormente tinham de ser substituídas," acrescentou, segundo agência Reuters.
Dr. W. Randolph Chitwood Jr, participante do estudo, informou que as cirurgias realizadas até agora, em nove pacientes desde maio, resultaram em menos tempo de invasão e de internação hospitalar, em comparação à cirurgia de peito aberto, quando o osso do tórax tem de ser dividido. Uma cirurgia convencional, de peito aberto, implica em cerca de nove dias de internação e, segundo Chitwood, o novo método evitou grandes complicações pós-operatórias e possibilitou a alta dos pacientes em apenas quatro dias e meio, com uma redução de 33 por cento nos custos hospitalares.
A experiência do novo método cirúrgico teve a aprovação do governo norte-americano e deverá estar concluída após o décimo e último paciente do estudo ser operado, em 6 de novembro. Os resultados serão, então, submetidos às autoridades do país.
O porta-voz da American Heart Association, dr. Irving Kron, cardiologista da Universidade de Virgínia, disse que os resultados são promissores, mas o método é ainda considerado experimental e deverá ser aprovado para uso cardíaco geral nos próximos cinco anos.
Os médicos europeus já utilizam os robôs em cirurgias reparadoras da válvula mitral, que permite o fluxo de sangue do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo. Se a válvula está lesada, muitas vezes por causa de uma anormalidade estrutural, o sangue volta para o átrio, o que exige intervenção cirúrgica.

Fonte: CNN

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