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Reportagens Antigas do Jornal Saúde

Diabete pode encurtar a vida radicalmente, revela estudo
   

Os diabéticos morrem muito mais jovens do que as outras pessoas, principalmente de doenças cardíacas, independentemente de idade, sexo ou nível social, e por essa razão precisam de tratamento cuidadoso, afirmaram nesta sexta-feira cientistas britânicos.
O estudo, realizado no Middlesbrough General Hospital, abrangeu 4.800 diabéticos e descobriu que a redução na expectativa de vida era mais acentuada nos portadores de diabetes tipo 1, a forma mais grave da doença.

Mas mesmo as pessoas diagnosticadas com o tipo mais comum, tipo 2 ou a chamada diabetes de adulto, antes dos 40 anos provavelmente morrerão oito anos antes do que seus contemporâneos, segundo o estudo.

Os pesquisadores compararam o número e a causa das mortes ocorridas entre diabéticos em uma das regiões mais pobres da Inglaterra com os dados da população local por um período de seis anos. Mais de um quarto dos diabéticos morreu durante o estudo, uma mortalidade igual a 2,2 vezes a média do país.

Doença crônica

Diabetes é uma doença crônica caracterizada por elevadas taxas de glicose no sangue, seja porque o corpo não libera insulina, hormônio secretado pelo pâncreas e cuja função é controlar os valores do açúcar no sangue, seja por não utilizá-la de maneira adequada.

Existem dois tipos principais de diabetes: o tipo um insulino-dependente e a diabetes não-insulino-dependente, a tipo 2.

A tipo 1 geralmente aparece antes dos 30 anos e, se o paciente não tomar insulina diariamente, pode entrar em coma. Pode causar ainda cegueira, derrame, doenças renais e lesão nos nervos.

Já a tipo 2 é uma condição mais atenuada que pode ser tratada com dieta, exercícios e medicamentos para estimular a secreção da insulina.

Segundo Nick Roper, do setor de atendimento a diabéticos do hospital, a diabetes tipo 2 é mais comum entre as camadas mais pobres da população.

"Há um problema importante, particularmente em termos de doença cardíaca prematura, mas existem tratamentos e esses precisam ser aplicados nas áreas onde são mais necessários," afirmou Roper.

Parar de fumar, exercitar-se, ter uma dieta saudável, reduzir o colesterol, controlar a pressão sangüínea e tratamentos com aspirina têm revelado resultados muito bons na prevenção de doenças cardíacas e derrame.

Brasil conta seus diabéticos

O número de diabéticos em todo mundo é estimado em 130 milhões e a doença mata 2,8 milhões de pessoas por ano. Especialistas alertaram para uma epidemia de diabetes afirmaram que em dez anos o número de portadores de diabetes subirá para 220 milhões.

No Brasil, a situação segue a tendência mundial e, apesar da falta de estatística atualizada, os médicos vêm constatando um aumento na prevalência da doença. Alarmados com a situação, as autoridades de saúde lançaram uma campanha para detectar o número de diabéticos no país.

Segundo o ministro da Saúde, José Serra, mais de 70 por cento da população na faixa etária de 40 anos ou mais foram examinados durante a Campanha Nacional de Detecção de Diabete.

Das 20,23 milhões de pessoas examinadas, 2,96 milhões foram consideradas sob suspeita e estão sendo reexaminadas para confirmar o diagnóstico. Segundo o ministro, "metade dessas pessoas realmente terá diabete".

Os especialistas atribuem o aumento dos casos de diabete à obesidade e alertam que quase metade da população brasileira tem o peso acima do recomendado.

(Com informações da Reuters)

Fonte: CNN

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