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Comer mais e emagrecer: Cientistas norte-americanos anunciam o que pode ser a chave
  

Cientistas norte-americanos anunciaram nesta quinta-feira o que pode ser a chave para a realização da fantasia gastronômica mais desejada por glutões do mundo inteiro: comer com fartura e perder quilos sem ter de se entregar a maratonas de exercícios. Este sonho dourado de muita gente, especialmente aqueles que não conseguem sair da frente da televisão
nem com reza brava, está prestes a se transformar em realidade, graças a uma sensacional descoberta sobre o processo de queima de gordura no corpo humano.
Pesquisadores da Escola Baylor de Medicina, em Houston, fizeram modificações genéticas em ratos de laboratório para que parassem de fabricar uma enzima essencial no metabolismo das gorduras.

Como resultado, os roedores comeram 40 por cento a mais que os ratos normais, porém pesaram de 10 a 15 por cento menos na balança que seus coleguinhas.

Os pesquisadores ressaltaram que a descoberta, publicada na revista Science, pode abrir caminho para o desenvolvimento de novos medicamentos dirigidos a esta enzima no corpo humano, o que facilitaria a perda de peso sem a necessidade de controlar as garfadas e se entregar a academias de ginástica.

"Isso seria magnífico para os viciados por televisão, que se esparramam sobre o sofá, e enquanto assistem a seus programas prediletos vão enchendo a pança. Acreditamos que em breve todos poderão se permitir a esse pecado", comentou Salih Wakil, que coordenou a pesquisa.

A notícia traz esperanças e já deixa com água na boca milhões de norte-americanos e pessoas no mundo inteiro que vivem travando e perdendo duras batalhas contra os ponteiros da balança.

"Minha vontade é de me juntar a esses ratos e comer tudo que gosto sem engordar", disse Wakil, que é chefe do departamento de bioquímica e biologia molecular da Escola Baylor. "No mundo ocidental, principalmente, isso é algo de extrema importância devido a enorme quantidade de obesos que há. A obesidade está aumentando cada vez mais e começa a adquirir proporções muito graves", acrescentou a cientista.

Estima-se que cerca de 70 milhões de norte-americanos sejam gordos, entre eles mais de um terço dos adultos e uma entre cada cinco crianças, apontam os especialistas.

A obesidade causa 300 mil mortes prematuras anualmente nos Estados Unidos. A culpa é atribuída ao padrão de alimentação desregrado da maioria da população, que abusa das gorduras, do açúcar e do sedentarismo.

Fonte: CNN

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