"Os pais sentem o
cheiro do cloro e pensam que, já que há cloro na piscina, a água é segura," disse
Sean Kaufman dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças, CDC. Mas algumas vezes
não é. Por exemplo, o parasita cryptosporidium pode sobreviver por uma semana em água
clorada. Assim como em objetos inanimados. "Se alguém troca uma fralda na beira da piscina ou se alguém não se
lavou direito e toca nas espreguiçadeiras ou em outros objetos em volta de uma piscina,
como escada, é possível que a doença seja transmitida," disse Kaufman.
Ninguém sabe exatamente quantas pessoas adoecem,
nem quantas morrem, em conseqüência de doenças adquiridas nas piscinas.
Os CDC documentaram 10.000 casos de diarréia
relacionadas à piscina entre 1989 e 1998, mas as autoridades dizem acreditar que isso
seja apenas a ponta de um iceberg e, por isso, começaram uma nova campanha de
esclarecimento.
Entre as recomendações constam a de não engolir
água da piscina, a de lavar as mãos após usar o banheiro, a de não nadar se estiver
com diarréia e que os pais verifiquem freqüentemente se as fraldas de suas crianças
estão limpas.
Não importa o quanto a turma de manutenção da
piscina trabalhe e seja cuidadosa para manter tudo limpo, alertam, são os banhistas a
primeira linha de defesa.
Fonte: CNN |