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Reportagens Antigas do Jornal Saúde

Cloro não é garantia de piscina sem doença, alertam norte-americanos
  

Três anos depois que duas crianças morreram por terem contraído E. coli em um parque aquático em Atlanta, as autoridades norte-americanas lançam uma campanha para esclarecer os pais sobre os perigos potenciais das infecções contraídas em piscinas.
"Os pais sentem o cheiro do cloro e pensam que, já que há cloro na piscina, a água é segura," disse Sean Kaufman dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças, CDC. Mas algumas vezes não é. Por exemplo, o parasita cryptosporidium pode sobreviver por uma semana em água clorada. Assim como em objetos inanimados.

"Se alguém troca uma fralda na beira da piscina ou se alguém não se lavou direito e toca nas espreguiçadeiras ou em outros objetos em volta de uma piscina, como escada, é possível que a doença seja transmitida," disse Kaufman.

Ninguém sabe exatamente quantas pessoas adoecem, nem quantas morrem, em conseqüência de doenças adquiridas nas piscinas.

Os CDC documentaram 10.000 casos de diarréia relacionadas à piscina entre 1989 e 1998, mas as autoridades dizem acreditar que isso seja apenas a ponta de um iceberg e, por isso, começaram uma nova campanha de esclarecimento.

Entre as recomendações constam a de não engolir água da piscina, a de lavar as mãos após usar o banheiro, a de não nadar se estiver com diarréia e que os pais verifiquem freqüentemente se as fraldas de suas crianças estão limpas.

Não importa o quanto a turma de manutenção da piscina trabalhe e seja cuidadosa para manter tudo limpo, alertam, são os banhistas a primeira linha de defesa.

Fonte:  CNN

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