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Reportagens Antigas do Jornal Saúde

Cientistas transformam célula-tronco em células cerebral
  

Duas equipes de pesquisadores internacionais informaram, nesta sexta-feira, que haviam descoberto métodos confiáveis para converter células-tronco embrionárias em células cerebrais.
Esse trabalho constitui um avanço no concorrido e polêmico campo das pesquisas
com células-tronco, que os cientistas afirmam ser a esperança para o tratamento de uma variedade de doenças, desde danos cerebrais até diabetes.

No entanto, há críticas de grupos contrários à destruição de embriões humanos.

As células-tronco são um tipo de células-mestras que podem se transformar em diversos tecidos do corpo.

Quando se conseguem embriões muito pequenos, essas células parecem ser ainda mais flexíveis, com capacidade para se transformar em qualquer outro tipo.

As células também parecem viver e crescer constantemente em laboratórios, ao contrário das denominadas "células diferenciadas", que se convertem em células cutâneas, musculares e assim por diante, oferecendo uma fonte potencial ilimitada para os tecidos e, quem sabe, algum dia, inclusive para órgãos de transplantes.

As duas equipes de pesquisadores, em um artigo publicado na revista Nature Biotechnology, explicaram que tinham conseguido guiar as células-tronco para que se convertessem em três tipos de células cerebrais: astrocitos, oligodendrocitos e neurônios maduros.

Os cientistas transplantaram as células-tronco aos cérebros de ratos recém-nascidos e observaram sua propagação por todo o crânio, assentando-se e, evidentemente, começando a funcionar.

Os pesquisadores extraíram as células de embriões humanos, geralmente diminutos montículos de células que sobram de tratamentos de fertilização in vitro, fizeram com que crescessem em laboratório e, em seguida, injetaram nos cérebros dos ratos.

"Essas são as células que se usarão finalmente para tratar o Mal de Parkinson e outros transtornos do sistema nervoso central", disse Su-Chun Zhang, da Universidade de Wisconsin, no Estados Unidos, que comandou um dos estudos.

Os cientistas examinaram os cérebros dos ratos depois de algumas semanas.

"O neurônio que estamos vendo após o transplante é quase idêntico a um neurônio de um cérebro sano", informou Zhang.

"Essas células transplantadas não tinham experiência na área e queríamos ver se acompanhariam o desenvolvimento do cérebro do rato, o que realmente aconteceu".

(Com informações da Reuters)

Fonte: CNN

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