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Morte de jogadores leva Itália a
investigar doença de atletas, o mal de Lou Gehrig
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A incidência entre atletas de uma doença
degenerativa do sistema nervoso, com 14 casos fatais, levou as autoridades italianas a
anunciarem, nesta terça-feira, uma investigação sobre o mal de Lou Gehrig e sua
possível ligação |
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com doping. Os cientistas do
Comitê Olímpico Italiano irão conduzir o estudo, motivado pela crescente preocupação
do público com a prevalência da doença no esporte italiano.
Uma investigação realizada pelo juiz Raffaele Guariniello, por conta de um processo
sobre doping no futebol, revelou 16 casos, dos quais 14 foram fatais, do mal de Lou
Gehrig, incluídos em um total de 170 casos de morte de jogadores que estão sendo
investigadas pela justiça.
A doença, que tem o nome de um jogador de beisebol nos Estados Unidos morto em 1939,
primeira vítima famosa da doença, se caracteriza por uma degeneração progressiva do
sistema nervoso até chegar a paralisia e morte.
Estudos científicos demonstraram a ligação entre o cromossomo 21, presente também na
Sindrome de Down, e a versão familiar do mal de Lou Gehrig, com a presença do cromossomo
em 15 por cento dos casos, noticiou a agência France Presse.
Ainda são desconhecidas as causas da Esclerose Lateral Amitrópica, ALS, como também é
denominada essa doença neurológica, rara e incurável, que afeta cerca de 30.000 pessoas
nos Estados Unidos.
O professor Alberto Albanese, da Universidade Católica de Roma, disse recentemente ser
cedo demais para estabelecer uma ligação entre o mal de Lou Gehrig e o uso de doping,
acrescentando que provavelmente há diversos fatores que contribuem para a doença.Fonte: CNN |
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