Segundo a Organização Mundial
de Saúde (OMS), estima-se que pelo menos 150 milhões de pessoas sofrem de asma em todo o
mundo e que mais de 180.000 morrem da doença a cada ano. As pessoas que têm asma sofrem e correm riscos desnecessariamente,
enquanto asmáticos mais graves arriscam suas vidas recebendo tratamento inadequado, disse
o especialista em respiração Christopher Lai.
"O principal responsável pelas mortes causadas pela
asma foi o fato de se subestimá-la", acrescentou.
O estudo asiático, realizado entre setembro e dezembro de
2000 sob patrocínio do laboratório farmacêutico GlaxoSmithKline, abrangeu mais de 3.200
pacientes e pais de asmáticos em 13 cidades da China, Cingapura, Coréia, Filipinas, Hong
Kong, Malásia, Taiwan e Vietnã.
O estudo revelou que muitos asmáticos não se dão conta
da gravidade de sua condição ou desconhecem que a doença pode ser controlada. Muitos
também disseram ter recebido diagnóstico e tratamento insuficientes. Sessenta por cento
contaram nunca ter feito um simples exame de função pulmonar.
Dentre as pessoas estudadas, 43 por cento disseram que, no
período de quatro semanas antecedentes ao questionário, foram acordados à noite devido
à asma.
Outras 44 por cento afirmaram ter sido hospitalizadas ou
recebido tratamento de emergência por causa de sua condição, durante os 12 meses
anteriores ao estudo.
Mais de 91 por cento dos entrevistados não foram tratados
com corticosteróide, considerado por alguns médicos o tratamento preventivo mais
eficiente disponível.
"Há medo em usar esteróides porque muitos temem que
possa implicar em efeitos colaterais," disse. "Na realidade, não ha problemas
em sua inalação."
A deterioração do meio ambiente agravou o sofrimento dos
asmáticos, disse Lai. Com a piora da qualidade do ar, aumentaram os sintomas da asma e a
hospitalização dos asmáticos, acrescentou.
Segundo a OMS, o número de asmáticos aumentou
consistentemente nas duas últimas décadas.
Fonte: CNN |