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Álcool
ao volante mata mesmo - 55% dos mortos na estrada tinham alcoolemia superior a 0,2
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MAIS de metade (55%) dos mortos em
acidentes rodoviários apresentavam taxas de alcoolemia no sangue superiores a 0,2 gramas
por litro, de acordo com um relatório do Instituto de Medicina Legal referente a 2000.
Segundo a mesma fonte, aquela percentagem decompõe-se do seguinte modo: 20% entre 0,2 e
0,5, 11% entre 0,5 e 1,2, e 24% acima de 1,2 g/l. |
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A pedido do secretário de
Estado da Administração Interna, Rui Pereira, o IML está nesta altura a fazer essa
análise apenas aos casos em que as vítimas mortais eram os condutores dos veículos. Rui
Pereira avança, contudo, que, segundo «estimativas oficiais» do IML, «a percentagem de
condutores autopsiados com álcool no sangue é também de mais de metade». Valores
exactos só «dentro de poucas semanas». De um total de cerca de 1600 mortos resultantes
da sinistralidade no ano passado, foram realizadas autópsias a 844 (52%) nos Institutos
de Medicina Legal de Lisboa, Porto e Coimbra. Destas, 56% diziam respeito a condutores e
44% a passageiros. Os peões não estão incluídos. O estudo do IML destaca o facto dos valores detectados apontarem «para uma
incidência muito superior do álcool na mortalidade rodoviária, relativamente aos
valores colhidos pelas entidades fiscalizadoras na altura da ocorrência dos acidentes».
Nos valores da Brigada de Trânsito da GNR, 2% de condutores envolvidos em acidentes
revelaram álcool no sangue, mas esta percentagem não inclui nem os feridos graves nem os
mortos. Só aqueles que fizeram o «teste do balão» no local do sinistro.
Entretanto, um estudo feito pelo LNEC
sobre as velocidades praticadas nas estradas portuguesas apresenta resultados alarmantes:
a grande maioria dos portugueses circula acima dos limites legais estabelecidos. As
apostas do Governo para combater a sinistralidade têm sido pautadas por diversos
percalços, embora a sinistralidade continue a diminuir.
Fonte: Expresso |
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