Cura da calvície pode ter sido descoberta por acaso nos EUA
 

O estudante David Van Mater estava no laboratório da Universidade de Michigan, onde realizava estudos sobre o câncer, quando sem querer se deparou com a possibilidade da cura de um mal que afeta quase 2 bilhões de pessoas no mundo e 40 milhões de homens no Brasil: a calvície.

Em suas pesquisas, ele analisava a influência da proteína beta-catenina no aparecimento de tumores. Após injetá-la em um grupo de ratos, esperava-se que na àrea do dorso que tinha sido barbeada haveria o desenvolvimento de tumores. Pelo contrário o que se viu foi um tufo de pêlos.

Baseado nisso, os cientistas estabeleceram a relação que a proteína está diretamente ligada à produção nos folículos capilares. Entretanto ainda será necessário um trabalho de pesquisa mais aprofundado. As primeiras revelações foram feitas na edição desta semana da revista "Genes and Development".

Dados divulgados no ano passado indicam que dos quase dois bilhões de pessoas calvas no mundo, 5% são mulheres. E que 15% dos homens que nascem com predisposição genética para calvície vão desenvolvê-la a partir dos 17 anos; 80%, entre 24 e 26 anos; e 5%, após os 30 anos de idade. Em cada 100 homens calvos, 50 são brancos, 30 são amarelos e 20 são negros.

Texto: Cassiano Sampaio
Fonte: Redação Saúde em Movimento

 

 
 
Para imprimir, utilize a opção de impressão do seu navegador
 
Voltar