Cientistas da Universidade da Califórnia em São Francisco identificaram esta semana o gene capaz de explicar os efeitos do álcool no cérebro. A esperança agora é de que seja possível desenvolver um medicamento para o combate ao alcoolismo.
A pesquisa utilizou nematelmintos, vermes que tem aproximadamente dez mil genes idênticos aos dos seres humanos. Os cientistas conseguiram bloquear o gene do álcool em alguns desses vermes, que desenvolveram uma grande resistência aos seus efeitos.
O álcool age de uma forma complexa no cérebro. Ele inibe a ação de algumas células para produzir os efeitos de relaxamento e sonolência. Caso os pesquisadores consigam desenvolver uma medicação contra o alcoolismo, ela cortaria toda a sensação de prazer proporcionada pela ingestão de bebidas alcoólicas.
E mais, também será possível criar uma droga que deixe a pessoa sóbria depois de embriagada. Até agora, tudo isso não passa de especulação, já que não se sabe os efeitos disso no ser humano, só em vermes. Mas já é um começo na tentativa de ajudar o tratamento desse vício tão grave e tão disseminado.
Texto: Cassiano Sampaio
Fonte: Redação Saúde em Movimento
