Diabetes
 

DIABETES MELLITUS
ocorre, quando há falta de insulina ou ela não atua de forma eficaz, causando um aumento da taxa de GLICOSE no sangue (HIPERGLECEMIA). A INSULINA é produzida pelo PÂNCREAS. Todos nós precisamos de insulina para que nosso corpo funcione bem e possa utilizar glicose (açúcar) como principal fonte de ENERGIA

TIPOS MAIS FREQÜENTES DE DIABETES

Tipo1 - DIABETES MELLITUS INSULINODEPENDENTE

Geralmente ocorre em crianças, jovens e adultos jovens e necessita de insulina para o seu controle.

Tipo 2 - DIABETES MELLITUS NÃO INSULINODEPENDENTE

É o tipo mais freqüente de Diabetes, aparece geralmente após os 40 anos de idade

DIABETES GESTACIONAL

É o tipo que aparece na gravidez, sobretudo se a mulher:

  • tem mais de 30 anos,

  • tem parentes próximos com Diabetes,

  • já teve filhos pesando mais de 4 Kg ao nascer,

  • já teve abortos ou natimortos,

  • é obesa ou aumentou muito de peso durante a gestação.

COMO SE MANIFESTA
(Sobretudo no Diabetes tipo I e no tipo II descontolado)

Tem muita fome
(Polifagia)


No Diabetes tipo I ou tipo II descontrolado: perda de peso

No Diabetes tipo II:
ganha peso

Urina muito (Poliúria)
*urina doce*

Desânimo, fraqueza,cansaço físico

Estes sintomas são os mais freqüentes e eles não aparecem isolados. No Diabetes tipo I eles surgem de maneira rápida e no Diabetes tipo II eles podem estar ausentes ou aparecem de forma lenta e gradual.

Tem muita sede
(Polidipsia)


Lesões nas pernas ou nos pés de díficil cicatrização


Infecções freqüentes
(pele, urina e genitais)


Alterações visuais

SISTEMA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS

Diabetes Mellitus como doença traçadora para um sistema de vigilância epidemiológica para doenças crônicas não transmissíveis:

1 - Atinge todas as faixas etárias, inclusive a mulher grávida, sem distinção de sexo, raça e condições sócio-econômicas.

2 - Trata-se de uma doença de alta prevalência, que Requer vários procedimentos para o seu controle. Quando bem controlada evita complicações agudas e crônicas. Para seu controle é necessário o trabalho de equipe multidisciplinar.

3 - Existem meios cientificamente comprovados para prevenir a doença (diabetes mellitus tipo 2) e suas complicações agudas e crônicas.

4 - Está associada a várias outras doenças crônicas não transmissíveis (hipertensão arterial, doença coronariana e cerebrovascular, dislipidemias, neuropatias periféricas e autonômicas, lesões renais, levando até a insuficiência renal crônica terminal, retinopatia diabética.

5 - A sobrevida tem aumentado significamente o que favorece o surgimento das complicações crônicas com custos econômicos e sociais elevados.

6 - A prevalência no mundo inteiro vem crescendo, sendo considerado pela Organização Mundial de Saúde - OMS, como uma epidemia (estimativas mundiais para o ano 2000 são de 175,4 milhões de pessoas).

7 - Dispõe de tratamento clínico definido.

Diante destes fatos o Diabetes Mellitus representa uma nosologia que para preenche os requisitos necessários para funcionar como um modelo na área das doenças crônicas não transmissíveis.

SINAIS DE ALERTA

MUITAS PESSOAS TÊM DIABETES- E NÃO SABES PORQUE NÃO APRESENTAM NENHUM SINTOMA. ISTO É BASTANTE FREQÜENTE NO TIPO DE DIABETES QUE APARECE NO ADULTO (TIPO II).

ATENÇÃO! SE VOCÊ

- TEM PARENTES (pais, irmãos, tios,etc) COM DIABETES;

- TEM EXCESSO DE PESO (especialmente do tipa abdominal);

- TEM VIDA SEDENTÁRIA:

- TEM MAIS DE 40 ANOS E AINDA:

  • FAZ TRATAMENTO PARA PRESSÃO ALTA E TEM COLESTEROL E TRIGLICERiDIOS ELEVADOS;
  • É MULHER E TEVE FILHOS pesando mais de 4 kg ao nascer ou abortos e/ou natimortos;
  • É HOMEM E TEM IMPOTÊNCIA SEXUAL.

Estas São as principais condições de risco que lavorecerr D surgimento do Diabetes Tipo 11.

Manter o peso normal e atividade física regular são importantes para prevenir o surgimento do Diabetes Tipo II

ORIENTAÇÃO GERAL PARA A DIETA DO DIABÉTICO

Ingerir a quantidade desejada

  • Acelga, agriao, alface, almeirao, mostarda, bertalha, brócolis, taioba, chicória, repolho, couve, espinafre
  • Pepino, pimentão, tomate, rabanete, couve-flor, abobrinha
  • Palmito, aspargo, broto de bambu, aipo, jiló, maxixe, berinjela
  • Cebola, cebolinha, coentro, hortelã, salsa, chás e suco de limão com adoçante

Ingerir conforme planejamento alimentar

  • Abóbora, beterraba, cenoura, chuchu, nabo, quiabo, vagem
  • Ervilha fresca ou seca, feijão, grão-de-bico, lentilha, milho-verde
  • Leite, manteiga ou margarina, queijo, iogurte, coalhada
  • Pão, arroz, macarrão, farinhas, biscoitos de sal ou água
  • Mandioca, batata inglesa, batata doce, cara inhame
  • Carne bovina (magras), aves, peixes,ovos, visceras e moluscos
  • Frutas em geral, suco de fruta natural
  • Maionese, carne e pescado defumados, salsicha, linguiça, chouriço, salame
  • Produtos -dietéticos tipo: pudim, "flan", chocolate, refrigerantes, geléia, gelatina

Você deve evitar

  • Doces, bolos, leite condensado, chocolate e biscoitos não dietéticos
  • "Nescau", "toddy", farinha láctea
  • Carnes salgadas e toucinho, frituras
  • Bebidas alcoólicas. Refrigerantes comuns

COMO USAR A INSULINA

1 - Escolher o local para aplicar a insulina. Limpar a pele, usando algodão com álcool e deixar secar. Manter uma distância de mais ou menos 2cm do local onde você tomou a injeção anterior, se a área do corpo for a mesma.

2 - Fazer uma prega na pele onde você vai aplicar a insulina.
Pegar na seringa como se fosse um lápis. Introduzir a agulha na pele, num ângulo de 90º, soltar a prega cutânea.
OBS: Em pessoas muito magras ou crianças menores, a injeção poderá ser feita num ângulo de 45º, para evitar que seja aplicada no Músculo.

3 - Ao iniciar a aplicação de insulina, se for constatada a presença de sangue na seringa, seguir as seguintes orientações:
1- Sangue em pequena quantidade: continuar a aplicação.
2- Sangue em grande quantidade: para a aplicação .Jogue fora a seringa com insulina e prepare outra dose.

4 - Injetar a insulina, empurrando o êmbolo até o final.
Retirar a seringa e fazer uma levre pressão no local, usando o algodão com álcool.


Fonte: Ministério da Saúde

Data da Publicação: 08/05/2004
 

 
 
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