O que é
Menopausa?
A menopausa se refere a um episódio único, ou seja, o evento da última menstruação
espontânea, caracterizando o fim da fase reprodutiva da mulher. O climatério, por sua
vez, é o período de transição entre os anos férteis da mulher e sua senilidade.
A característica básica da menopausa é a falência completa da função ovariana,
levando a uma deficiência de hormônios, principalmente o estrógeno e a progesterona.
Sintomas e efeitos a curto, médio e
longo prazos
Apesar de ser um fenômeno natural, a
menopausa causa importantes efeitos sobre a saúde feminina. Os efeitos a curto prazo
(pré-menopausa) são: ondas de calor, sudorese, palpitação e sensação de tontura. A
médio prazo (peri-menopausa) podem ocorrer os seguintes efeitos: atrofia vaginal e
cutânea (rugas), alterações urinárias e alterações psicológicas. Os efeitos a longo
prazo (pós-menopausa) são alterações ósseas e cardiovasculares. |
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Causas da
menopausa
No Brasil, cerca de 14% da população feminina encontra-se no climatério. A menopausa
pode ser precoce e tardia, podendo também ser causada por:
- tendência familiar;
- fibromas uterinos;
- diabetes mellitus;
- tumor estrogênico do ovário;
- retirada cirúrgica (histerectomia).
O fim da vida reprodutiva não significa mais o começo do
fim. Ao contrário, é o marco inicial de uma nova fase da vida, com desafios únicos e
novas oportunidades.
Tratamento
Para muitas mulheres, o climatério é um dos fatos da vida e assim deve ser encarado
passivamente. Esta postura se modifica na medida em que existam mais esclarecimentos com
relação aos riscos e benefícios da terapia a longo prazo.
A maior preocupação das mulheres dá-se em torno do alívio dos sintomas vasomotores
(fogachos), sintomas psíquicos (depressão) e, eventualmente, sintomas geniturinários
(dispareunia e secura vaginal). Para a maioria delas, esses são os sintomas que as levam
a buscar orientação médica, e não os aspectos crônicos, como a prevenção da
osteoporose e das doenças cardiovasculares (DCV).
A terapia de reposição hormonal é indicada para as mulheres com deficiência hormonal,
sem anormalidades uterinas e contra-indicações, com finalidades curativas e preventivas,
logo após o início dos sintomas.
Os estrogênios não devem ser administrados a pacientes com história de câncer de mama
ou de endométrio, moléstia hepática em atividade ou problemas tromboembólicos ou que
apresentem hipertensão arterial.
Esquema da terapia e formas de
reposição hormonal
Vários esquemas são propostos, cabendo ao médico o poder de decidir qual será o de sua
preferência para cada caso.
- Estrogênio cíclico: apenas em mulheres histerectomizadas.
Em mulheres com útero intacto, deve-se repor o progestogênio no mínimo por 12 dias.
- Estrogênio contínuo: apenas em mulheres histerectomizadas.
- Estrogênio cíclico associado a progestogênio cíclico:
evita hiperplasia endometrial, porém no intervalo livre da medicação a sintomatologia
do climatério retorna.
- Estrogênio contínuo associado a preogestogênio cíclico:
este esquema é o mais aceito pelos médicos. A paciente recebe estrogênio diariamente e
progestogênio nos últimos 12 dias do mês. Em geral o sangramento ocorre ao redor do
final do mês.
- Estrogênio e progestogênio contínuos: este esquema está
proposto para aquelas pacientes que não queiram sangrar.
- Progestogênio cíclico ou contínuo: utilizado para
pacientes com contra-indicações (câncer de mama, por ex.) ou que apresentem efeitos
colaterais ao estrogênio.
As principais formas de reposição estrogênica são: via
oral (comprimidos) e via parenteral (injeções, cremes vaginais e terapia transdérmica).
Alimentação Balanceada para o Climatério
Como Permanecer Saudável Após a Menopausa
Fonte: Novartis